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14 novembro 2009

Popa Falls - Namíbia


Pôr do sol no rio Zambeze - Fronteira Namíbia/Zâmbia


Popa Falls - Namíbia



De canoa nas Popa Falls - Namíbia

Hipopótamos - Rio Okavango - Namíbia


Houvesse mais tempo e o regresso certamente incluiria uma visita à linda região do Delta do rio Okavango – o rio que desagua no deserto - e aos seus Parques Nacionais tão ricos em vida selvagem em estado puro. Mas como tempo não estica o caminho de volta apenas permitiu breves paragens em pontos que haviam sido mapeados na ida.

Logo a zona de Katima Mulilo e a sua ligação ao mítico rio Zambeze que nesta zona ainda se apresenta sereno e ordeiro, não deixando adivinhar a revolução em que se envolve uns quilómetros mais adiante. E o por do sol, neste ambiente africano, é deveras inesquecível.

Depois visitar as Popa Falls. Uma parte em que as águas, até aí calmas, do rio Okavango se encontram com uns acidentes de percurso formando uns revoltos e pitorescos rápidos de água bem branca.

Um pouco mais à frente, quando o rio se acalma de novo, uma comunidade de hipopótamos que passam o dia a banhar-se, sem sequer se importarem com os pescadores em frágeis canoas com quem partilham o rio, atendem pacientemente os raros turistas que os visitam e fotografam avidamente.

Por fim, o regresso de muitos quilómetros pela imensa planície namibiana de volta à fronteira com Angola para, no dia seguinte bem cedo, apanhar o voo de regresso a Luanda e à vida real.

12 novembro 2009

Faixa de Caprivi - Namíbia


Transcaprivi - Namíbia



Macaco na berma da estrada - Namíbia


Elefante tresmalhado - Namíbia

Avestruzes em fuga - Namíbia

Apenas cinco dias para uma viagem de muitos quilómetros e quase nenhuma margem para improvisos. O plano para o primeiro dia era apanhar, bem cedo, o voo interno de Luanda para Ondjiva no extremo sul de Angola, passar a fronteira para a Namíbia, apanhar o carro previamente alugado pela internet na primeira cidade a seguir à fronteira e fazer o máximo de quilómetros na direcção da Faixa de Caprivi. Mesmo com atraso no voo da TAAG ainda foi possível chegar à sossegada cidade de Tsumeb, já bem no coração da Namíbia, para pernoitar.

No dia seguinte bem antes do nascer do sol já o Hyunday Tucson com volante do lado direito estava de novo em marcha para percorrer os quase mil quilómetros até ao objectivo do dia que era chegar às Victoria Falls. Para lá chegar tivemos de atravessar uma das mais míticas estradas do mundo - a Transcaprivi - que percorre toda a Faixa de Caprivi e onde durante boa parte do percurso atravessa uma reserva de animais selvagens em que não é invulgar ter de dar passagem a alguma manada de elefantes, uma família de macacos ou a algum hipopótamo tresmalhado. E não é fantasia pois acabou mesmo por acontecer.

Formalidades fronteiriças efectuadas e a meio da tarde a Zâmbia estava já alcançada. Mais duzentos quilómetros de estrada razoável até à cidade de Livingstone (que serve de base para a visita às Victoria Falls na parte Zambiana) e o objectivo do dia tinha sido cumprido.

11 novembro 2009

Namíbia e Zâmbia 2009


Faixa de Caprivi - Namíbia

Apenas cinco dias de viagem para um itinerário ambicioso. No final foram 2800 kms com passagens pela lendária Faixa de Caprivi e pelas colossais Vitoria Falls (cataratas), encontros imediatos com alguns dos maiores mamíferos do planeta e mais umas quantas histórias para mais tarde recordar.

Brevemente algumas fotos e relatos desses dias intensos neste blog.

28 outubro 2007

Windhoek - Namíbia

Windhoek - Namíbia

A muito limpa e ordenada cidade de Windhoek ao sábado à tarde quando lá regressei era um sítio calmo e sem grande agitação. Mas à noite, na festa de Reggae num pub local a que fui com alguns dos companheiros da expedição de Sossusvlei, deu para perceber a verdadeira energia deste povo e como a música lhes diz tanto. Good Vibe!
E foi assim a Namíbia…

27 outubro 2007

Sossusvlei - Namíbia


Árvore morta - Sossusvlei - Namíbia

A escalar a rocha - Sossusvlei - Namíbia

Nascer do sol - Sossusvlei - Namíbia


Tentativa artística - Sossusvlei - Namíbia


Nesta parte do muito extenso e mais antigo deserto do mundo – o Deserto do Namibe, que se estende desde o sul de Angola até quase ao fundo da Namíbia – pode-se também visitar um fenómeno da natureza que são umas árvores que estão completamente sem vida há séculos mas que se mantém bem firmes em pé e cuja madeira aparenta ainda estar para durar por muito tempo. Uma das explicações que se apontam é o facto de o clima inóspito não permitir a sobrevivência dos parasitas da madeira. A esta parte do parque chamam Deadvlei. Por perto há ainda um desfiladeiro cavado por um rio que só tem água na época das chuvas mas que é conhecido por estas bandas por ser o cenário de uma famosa lenda local.

O cenário era lindo a companhia era boa a o alojamento era básico mas aguentava-se mas… o tempo era escasso. As férias não esticam e uma semana passa a correr. Por isso, lá tive de regressar a Windhoek no sábado, 27 para poder apanhar o avião no dia seguinte de manhã. O caminho de volta foi novamente demorado e empoeirado e a sensação para mim já era a de descompressão de fim de viagem.

26 outubro 2007

Sossusvlei - Namíbia

Com a alemã Astrid - Sossusvlei - Namíbia


A descer a duna - Sossusvlei - Namíbia


Árvore junto à duna - Sossusvlei - Namíbia


Deadvlei - Sossusvlei - Namíbia

Talvez melhor que o pôr-do-sol no cimo da dunas só mesmo o nascer do sol no cimo da dunas… Por isso no segundo dia a ordem foi levantar bem cedo para ir ver o nascer do sol no cimo da duna a que convencionaram chamar Duna 45.

Mais uma dura caminhada até ao topo mas mais uma vez o esforço é amplamente recompensado. Simplesmente soberbo! E desta vez a máquina fotográfica não me deixou ficar mal…

25 outubro 2007

Sossusvlei - Namíbia

Formiga ao pormenor - Sossusvlei - Namíbia


Ondulado - Sossusvlei - Namíbia


Perna longa - Sossusvlei - Namíbia


Dunas - Sossusvlei - Namíbia


Como previsto chegámos à zona de Sossusvlei com tempo suficiente para montar o acampamento (pois… porque eu fui com orçamento de campista) e ainda a tempo de subir às dunas mais próximas para ver o pôr-do-sol.

A caminhada para o topo das dunas, na areia solta e fofa, não é nada fácil mas a recompensa vale cada gota de suor. A vista é magnífica, e ao pôr-do-sol as dunas ficam com uma cor ainda mais espectacular!

Pena foi que a minha máquina fotográfica não quis colaborar e resolveu gastar as pilhas todas antes da apoteose (se calhar teve a ver com o facto de me ter fartado de fotografar no caminho para o topo...). Mas até foi bem assim pois, apesar de não ter registos, acabei por aproveitar melhor o momento em que o enorme sol finalmente se escondeu no horizonte.

Sossusvlei - Namíbia

A cruzar o Trópico de Capricórnio - Namíbia



Paisagem - Namíbia


A 1ª duna - Sossusvlei - Namíbia


A fotografar - Sossusvlei - Namíbia

Depois de regressar a Windhoek não houve tempo a perder e no dia seguinte, bem cedo, estava novamente de partida para mais uma estirada de várias horas. Desta vez o destino eram as famosas dunas vermelhas de Sossusvlei.

O caminho nesta zona é bem mais acidentado e a paisagem deixa ver algumas montanhas e desfiladeiros interessantes. O mau é que isso significa muitas curvas na estrada que, ainda por cima, é de terra batida. Ou seja, cada vez que nos cruzamos com outra viatura temos de fechar as janelas à pressa para não sermos invadidos de pó. Felizmente que não havia muito trânsito!

24 outubro 2007

Etosha - Namíbia

Leoas - Etosha - Namíbia


Pôr do Sol - Etosha - Namíbia

Acampamento - Etosha - Namíbia


Kudu - Etosha - Namíbia

Ao terceiro dia, após o pequeno-almoço, foi tempo de arrumar a trouxa e começar a pensar no regresso a Windhoek. Mais sete horas de caminho na paisagem quase sempre plana, seca e monótona daquela zona da Namíbia.

O Etosha já ficava para trás mas na minha memória ainda estavam bem frescas as imagens dos animais selvagens em todo o seu esplendor e apenas à distância de um olhar. Assim como estavam bem vivas as memórias das noites de luar passadas à fogueira a ouvir histórias de África e a observar os matreiros chacais a rondarem o acampamento que me serviu de casa nos últimos dias.


23 outubro 2007

Etosha - Namíbia

Gazelas - Etosha - Namíbia
Eu a ver elefantes - Etosha - Namíbia


Zebra - Etosha - Namíbia


Céu - Etosha - Namíbia

Durante os três dias em que estive no parque tive oportunidade de ver uma enorme quantidade e alguma variedade de animais selvagens.

Foram muitas gazelas, zebras, kudus, girafas, impalas, gnus, oryx, elefantes, avestruzes, chacais, perdizes e aves diversas. Alguns leões, águias, esquilos e lagartos. Uma hiena e um rinoceronte e mais uma quantidade de outras espécies de animais de que nem sequer sei o nome.

Houve alguns que tinha grandes esperanças de ver, como o leopardo, o crocodilo, a chita e o rinoceronte mas infelizmente eles não se quiseram mostrar. Timidez talvez... ou então andavam entretidos a caçar.

Sem dúvida que a savana africana proporciona momentos de uma beleza e tranquilidade assinaláveis. O pôr do sol africano é magnifico e é uma altura de grande actividade junto aos charcos de água. E adormecer com o som das hienas, dos chacais e dos leões como música de fundo é simplesmente inesquecível!

Etosha - Namíbia

Águia - Etosha - Namíbia

Bicharada - Etosha - Namíbia


Girafa - Etosha - Namíbia


Oryx - Etosha - Namíbia


O Etosha é um enorme parque natural no norte da Namíbia famoso por estas bandas por ser habitado por uma enorme variedade de animais selvagens alguns dos quais em perigo de extinção e que já só encontram mesmo nesta região.

Apesar do terreno ser muito árido e da vegetação ser essencialmente rasteira e seca por aqui passeiam alguns dos maiores e mais imponentes mamíferos do planeta. Eles estão um pouco por todo o parque mas a melhor forma e com mais garantias de os observar é esperar junto aos charcos de água onde, invariavelmente, todos mais cedo ou mais tarde vêm saciar a sede.

22 outubro 2007

Etosha - Namíbia

Entrada no Parque Nacional Etosha - Namibia


Girafas - Etosha - Namíbia

Hiena - Etosha - Namíbia

Elefante - Etosha - Namíbia
A Namíbia passou a estar na minha lista de prioridades para visitar desde que vim viver para Angola. Toda a gente com quem falei que já conhecia este país do sul de África me deu as melhores referências. Que «vale muito a pena visitar», que «nem parece África», que «é muito limpo e organizado», que «tem atractivos turísticos fantásticos»… enfim. Por isso, agora que consegui tirar uma semana de férias resolvi ver com os meus próprios olhos.

A Namíbia é um país relativamente recente, que apenas ganhou a sua independência em relação à África do Sul em 1990 (antes da África do Sul tinha sido uma colónia alemã até à I Guerra Mundial). É um país de vastas áreas mas de baixa densidade populacional. Para se ter uma ideia a Namíbia, em termos de área total, é cerca de nove vezes maior que Portugal mas no seu território apenas habitam dois milhões de pessoas.

Ao segundo dia da minha estadia no país pude perceber isso perfeitamente quando fiz a viagem desde a capital Windhoek até ao Parque Nacional Etosha. Cerca de sete horas de viagem em que se encontram apenas quatro ou cinco pequenas povoações pelo caminho.

21 outubro 2007

Namíbia

Eu nas dunas em Sossusvlei - Namibia

Entre os dias 21 e 28 de Outubro de 2007 fiz uma breve incursão pela Namibia. Durante essa semana visitei o Parque Nacional Etosha e as dunas vermelhas em Sossusvlei. Tive ainda tempo para ver um pouco da capital Windhoek.

Brevemente publicarei aqui algumas das lindas fotos que esta viagem proporcionou.