A experimentar o equipamento - Andorra
«Final de Abril ainda com tanta neve nos Picos da Europa! Certamente que em Andorra não estará diferente. Porque não ir conhecer o pequeno principado e experimentar as pistas de esqui que tantos turistas de inverno atraem?» - Foi esta convicção que nos moveu, a mim e aos meus companheiros de viagem, para o minúsculo país encravado entre Espanha e França.
E de facto as pistas de esqui ainda estavam abertas, apesar de já com pouco afluência por ser fim de temporada. Por isso tive todo o espaço do mundo para me aventurar pela primeira vez no esqui na neve e logo como auto-didacta. Apesar dos vários trambolhões, para primeira experiência tenho a impressão que até não me saí muito mal. E é uma experiência que, quando tiver oportunidade, quero repetir e aperfeiçoar.
Que Andorra vive essencialmente do turismo de inverno e do comércio franco eu já sabia e pude comprovar. O que eu não sabia é que Andorra vive muito do trabalho de portugueses. Durante os dois dias que lá estive foi um desfilar de compatriotas em tudo quanto era lado. O recepcionista do hotel, português. A senhora da farmácia onde comprei um creme, portuguesa. O dono do restaurante do jantar, português. Os seus clientes, portugueses. A empregada do bar após o jantar, portuguesa. Os clientes da discoteca no final da noite, em grande número portugueses. As senhoras que prepararam o pequeno-almoço do hotel, portuguesas. Difícil não me sentir em casa!
Sei agora que cerca de 25% dos habitantes de Andorra são portugueses e esses certamente percorrem frequentemente os mesmos mil e tantos quilómetros que me trouxeram de regresso a Portugal, após uns dias de agradável evasão.
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