Houvesse mais tempo e o regresso certamente incluiria uma visita à linda região do Delta do rio Okavango – o rio que desagua no deserto - e aos seus Parques Nacionais tão ricos em vida selvagem em estado puro. Mas como tempo não estica o caminho de volta apenas permitiu breves paragens em pontos que haviam sido mapeados na ida.
Logo a zona de Katima Mulilo e a sua ligação ao mítico rio Zambeze que nesta zona ainda se apresenta sereno e ordeiro, não deixando adivinhar a revolução em que se envolve uns quilómetros mais adiante. E o por do sol, neste ambiente africano, é deveras inesquecível.
Depois visitar as Popa Falls. Uma parte em que as águas, até aí calmas, do rio Okavango se encontram com uns acidentes de percurso formando uns revoltos e pitorescos rápidos de água bem branca.
Um pouco mais à frente, quando o rio se acalma de novo, uma comunidade de hipopótamos que passam o dia a banhar-se, sem sequer se importarem com os pescadores em frágeis canoas com quem partilham o rio, atendem pacientemente os raros turistas que os visitam e fotografam avidamente.
Por fim, o regresso de muitos quilómetros pela imensa planície namibiana de volta à fronteira com Angola para, no dia seguinte bem cedo, apanhar o voo de regresso a Luanda e à vida real.