02 maio 2008

Casablanca e Tânger - Marrocos

Tânger vista do ferry boat - Marrocos

Mesquita Hassan II - Casablanca - Marrocos

A semana estava a terminar e era tempo de começar a recolher a casa. O caminho de volta foi quase sempre feito com o oceano atlântico à vista e houve tempo ainda para uma breve passagem pela maior metrópole de Marrocos, Casablanca com os seus mais de 4 milhões de habitantes. É nesta cidade que se encontra um dos maiores templos islâmicos do mundo, a Mesquita Hassan II. Um enorme complexo, com capacidade para mais de 25.000 fiéis, construido em honra do então rei Hassan II, que seria suposto ficar pronto em 1989 por altura do 60º aniversário do rei, mas que apenas viria a ser inaugurado quatro anos depois.

Continuando para norte, desta vez o local escolhido para atravessar o estreito de Gibaraltar foi Tânger (na vinda, a travessia foi por Ceuta). E Tânger continua fiel ao seu espírito cidade de muitas errâncias. Cidade portuária, fronteiriça e misteriosa que dia a dia vê chegar e partir gente de muitas origens, literalmente. E foi simplesmente para partir que desta vez abordei a cidade. Após uma semana muito bem passada entre gente que, na sua ancestral simplicidade, sabe muito bem receber.

Até um dia destes Marrocos!

01 maio 2008

Safi - Marrocos

Forte português - Safi - Marrocos

Lojas de cerâmica - Safi - Marrocos

Depois da grande conquista da montanha mais alta do norte de África foi tempo de rumar para a costa atlântica. E Safi, uma cidade portuária que vive essencialmente das exportações de pesca e de fosfatos, foi o destino escolhido.

A cidade que durante os séculos XV e XVI foi governada pelos portugueses está cheia de vestígios desse tempo na sua parte antiga. E ao que parece é o governo português que tem financiado as obras de conservação de alguns locais de referência na cidade. Não posso deixar de concordar com esta politica de preservação da nossa história.

Safi é ainda conhecida como a capital da cerâmica artesanal e ao caminhar pelas estreitas ruas da sua Medina não é difícil encontrar artesãos a moldarem o barro das formas e feitios mais variados.